quinta-feira, 21 de julho de 2011

As siglas mais usadas no mundo corporativo.

Virou moda. Agora, em muitas empresas, diretor geral se chama CEO. Existem também várias siglas novas para funções bastante conhecidas. Para você não ficar perdido, montamos uma lista os respectivos significados.

A moda do C ... Alguma coisa
As siglas que indicam o cargo que o profissional ocupa dentro da empresa viraram estão disseminadas pelas grandes (e também pequenas) organizações. Seja para indicar interna e externamente o quanto um cargo é importante, seja para ganhar status, não se fala mais diretor-geral e sim CEO (chief executive officer). Montamos um dicionário corporativo para você não pisar na bola e saber quais cargos representam. Veja:

CEO - chief executive officer
É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte.

COO - chief operating officer
A tradução é executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEO´s.

CFO - chief financial officer
Um nome mais sofisticado para diretor de finanças.

CHRO - chief human resources officer
Mais conhecido como diretor de Recursos Humanos.

CIO - chief information officer
CIO - chief imagination officer
Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal.

CTO - chief technology officer
Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico.

CKO - chief knowledge officer
CLO - chief learning officer
Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização.

CRO - chief risk officer
Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação.

CMO - chief marketing officer
Diretor de marketing. No BankBoston é o profissional responsável por cuidar também dos novos negócios e Internet.

Outras palavras bastante usadas:
Chairman - presidente do conselho
Country manager - diretor geral para o país

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amanda Gurgel recusa prêmio.

Esse texto me deixou muito feliz por saber que ainda existem pessoas assim, que defendem a sua causa até o fim. Por esse motivo não poderia deixar de postar esse texto publicado pela professora Amanda Gurgel em seu blog. Nosso país precisa de mais exemplos como esse! Espero que gostem.

Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,

Professora Amanda Gurgel
(Fonte: Blog da Amanda)

Verdadeiro lider

Dizem que uma vez que os barcos começam a aprender a navegar, eles seguem sua rota por si mesmos. O mesmo acontece com a liderança. O verdadeiro líder é aquele que nunca interfere no processo de aprendizagem das outras pessoas. Ele sabe que cada um tem o seu próprio tempo; não corrige porque confia. Deixa, até, passarem pequenos erros se o resto que vem sendo feito é válido. Ele destaca acertos e com isso ajuda a construir a auto-estima de seus comandados. O verdadeiro líder sabe que o objetivo deve ser alcançado sem desgaste.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um Grande Homem (Arnaldo Jabor)

Boa tarde :)
Ai vai mais um texto desse grandioso escritor.  Espero que gostem! Grande Beijo
 Mayara Joplin 

Um Grande Homem (Arnaldo Jabor)

Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.
Um dia, minha irmã chorava em sua casa... Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza.
Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força.

Meu pai acariciou o rosto dela e disse: “Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar".
 
Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas...

Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração, O mundo seria completamente diferente!

Aprendi que um Grande Homem... Não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.

Meu pai lhe dizia:

"Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você... Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.

Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto.
Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. . Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia...

Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente)
"Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor.

Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.

Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.

Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar”.

Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, corra léguas dele.

Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades.
 
Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil?

Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto?

Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza… a do coração?
 
Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço?
 
Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito.

Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu CORAÇÃO sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.

Um grande homem é o que cai e tem suficiente força para levantar-se e seguir lutando...

Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito.

Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar… É QUEM NO LUGAR DE LÁGRIMAS LHE ROUBOU SORRISOS…

Sorrisos por tudo que viveram e conquistaram juntos, pelos triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos 3 filhos que preenchem suas vidas.

Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca...

Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos.

Texto Atitude: “jogo de Cintura”

Quando, afinal, tudo estava certo, no lugar exato, se encaixando, tudo mudou. Outra vez.
A história era bem aquela, as coisas não eram mais bem assim, o caminho não é mais aquele, a pessoa não era tão legal, o namoro acabou, o casamento gorou, o emprego dançou. De repente, o susto de novo, a falta de chão. Tudo que era deixa de ser. Muda o panorama, o horizonte, a perspectiva, a vida. Canseira, preguiça, raiva. Quando chegará a minha vez? Nunca! Pelo menos não desse jeito que a gente fantasia “a nossa vez”. Não existe um momento estático em que tudo fica de um determinado jeito: nem um determinado jeito ruim, nem um determinado jeito bom. O bom e o ruim mudam. O bom e o ruim passam. Só há uma coisa segura, certa e imutável na vida: nada é seguro, certo e imutável.
Por isso, não adianta ficar esperando a vez de chegar. A vez já chegou, está sendo agora, e o melhor a fazer é aproveitar a mudança para ver, olhar, refletir, mudar o ponto de observação, considerar o mundo sob uma outra ótica, outra lógica, outros meios de conhecimento. Não adianta olhar para trás e curtir aquela dorzinha funda, por trás da mudança: infelicidade de agora lembrando da felicidade de ontem. Mais construtivo é viver com a mudança. Algumas reflexões que passam pela minha cabeça quando me vejo na situação de enfrentar a mudança.
Não é bom controlar o mundo lá fora, segurar, prender, forçar para que as coisas se encaixem em um jogo de quebra-cabeças criado pela nossa imaginação. Controlar o de fora é impossível. Quebra! O negócio não é esperar que o mundo se adapte a nós. Nós temos que mudar para estar em harmonia com a nova situação lá fora.
Ter flexibilidade. Jogo de cintura. Ser leve. Retirar peso. Flutuar como a pluma, dançar com o vento, sem resistência, sem oposição. Pensar que a mudança, por pior que seja, sempre traz com ela um certo alívio. Passado o período difícil de transição, cheio de incerteza e confusão, vem o prazer da descoberta do novo, o novo lugar, o novo ambiente, a nova alegria e a esperança da reconstrução.
O movimento cai, levanta, constrói; cai, levanta, constrói, de novo, e de novo, enrijece o músculo, aumenta a elasticidade, a força, o jogo de cintura, a capacidade de viver melhor a vida. Sobretudo, não ter medo de perder. Com medo de perder, não se arrisca. Com medo de morrer, não se vive. Lembrar que, na praia, cada onda que cresce e se desenvolve deve a sua beleza ao desmanchar da onda que a precedeu. E considerar as perdas como batalhas, não como a grande guerra.
Enfrentar o momento da partida, mesmo quando não se tem lugar certo para ir. Abrir para o desconhecido, deixar o desconhecido entrar e atrapalhar. Olhar a mudança como natural, e não a exceção, a surpresa, a coisa ruim. Viver é um processo. Mudança é vida! Só não muda que está morto. E nós estamos vivinhos da Silva.
(autor desconhecido)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Como Falar Melhor

Perder a inibição para falar, preparar aulas ou palestras, falar de improviso, evitar o "branco", dirigir ou participar de reuniões, são problemas de comunicação verbal que podem ser eliminados com técnica, disciplina e treinamento. Para mostrar como isso é possível e facilitar a vida de muita gente, ai vão algumas dicas do Prof. Reinaldo Polito, diretor e professor do curso de Expressão Verbal e autor do livro Como Falar Corretamente e Sem Inibições.

1. Seja você mesmo

Essa é a primeira e maior dica de como falar melhor: a naturalidade acima de tudo. Nenhuma técnica poderá ser mais importante que a sua naturalidade. Aprenda, aperfeiçoe, progrida, mas ao falar, seja sempre natural.

2. Pronuncie bem as palavras

Pronuncie completamente todas as palavras. Principalmente não omita a pronúncia dos "s" e "r" finais e dos "i" intermediários. Por exemplo fale primeiro, janeiro, terceiro, precisar, trazer, levamos, e não, janero, tercero, precisá, trazê, levamo.

Pronunciando todos os sons corretamente, a mensagem será melhor compreendida pelos ouvintes e haverá maior valorização da imagem de quem fala. Faça exercícios para melhorar a dicção lendo qualquer texto com o dedo entre os dentes e procurando falar da forma mais clara possível.

3. Fale com boa intensidade

Se falar muito baixo, as pessoas que estiverem distantes não entenderão suas palavras e deixarão de prestar atenção. Também não deverá falar muito alto porque, além de se cansar rapidamente, poderá irritar os ouvintes. Fale numa altura adequada para cada ambiente. Nunca deixe, entretanto, de falar com entusiasmo e vibração. Se não demonstrar interesse por aquilo que transmite, não conseguirá também interessar sua platéia.

4. Fale com boa velocidade

Não fale rápido demais. Se a sua dicção for deficiente será ainda mais grave, já que dificilmente alguém conseguirá entendê-lo.

Também não fale muito lentamente, com pausas prolongadas, para não entediar os ouvintes. Use um aparelho gravador para conhecer melhor a velocidade da sua fala e decidir-se pelo melhor estilo.

5. Fale com bom ritmo

Alterne a altura e a velocidade da fala para construir um ritmo agradável de comunicação. Quem se expressa com velocidade e altura constantes acaba por desinteressar os ouvintes, não pela falta de conteúdo, mas pela maneira "descolorida" como se apresenta.

6. Tenha um vocabulário adequado

Um bom vocabulário tem de estar isento do excesso de termos pobres e vulgares, como palavrões e gírias. Por outro lado, não se recomenda um vocabulário repleto de palavras difíceis e quase sempre incompreensíveis. Evite também o vocabulário específico da sua profissão diante de pessoas não familiarizadas com esse tipo de palavreado. Evitando o vocabulário pobre e vulgar, não tendo a preocupação de se expressar com palavras difíceis e reservando o vocabulário profissional dentro da mesma área, você estará desenvolvendo um vocabulário simples, objetivo e suficiente para identificar todas as suas idéias e pensamentos.

7. Cuide da gramática

Um erro gramatical, dependendo da sua gravidade, poderá atrapalhar a apresentação e até mesmo destruir sua imagem. Toda a gramática precisa ser correta, mas principalmente, faça uma revisão de concordância e conjugação de verbos. Muitos hesitam na construção das frases porque têm dúvida sobre a concordância a fazer ou o verbo a conjugar. Além disso, aumente suas leituras de livros de bons autores e observe atentamente a construção das suas frases. A leitura é uma das melhores fontes de aprendizado.

8. Tenha postura correta

Fique sempre bem posicionado. Ao falar, procure não colocar as mãos nos bolsos, nas costas, cruzar os braços, nem se debruce sobre a mesa, cadeira ou tribuna. Deixe os braços naturalmente ao longo do corpo ou acima da linha da cintura e gesticule com moderação. O excesso de gesticulação é mais prejudicial que a falta. Distribua o peso do corpo sobre as duas pernas, evitando o apoio ora sobre uma perna, ora sobre a outra. Essa atitude torna a postura deselegante. Também não fique se movimentando desordenadamente de um lado para o outro e quando estiver parado, não abra demasiadamente as pernas. Só se movimente se pretender se aproximar dos ouvintes ou dar ênfase à determinada informação.

Não relaxe a postura do tronco com os ombros caídos. Poderá passar uma imagem negligente ou de excesso de humildade. Cuidado também para não agir de forma contrária, não levantando demasiadamente a cabeça, nem mantendo rígida a posição do tórax. Poderá passar uma imagem arrogante e prepotente. Deixe o semblante sempre descontraído e, sendo possível, sorridente. Não fale em alegria com a fisionomia fechada, nem em tristeza com a face alegre. Lembre-se sempre que é preciso existir coerência entre o que falamos e o que demonstramos na fisionomia. Ao falar, olhe para todas as pessoas para ter certeza de que estão ouvindo e prestando atenção nas suas palavras. Principalmente ao ler, este cuidado tem de ser redobrado, pois existe sempre a tendência de olhar o tempo todo para o texto, esquecendo a presença de ouvintes.

9. Tenha início, meio e fim

Toda fala, seja numa simples conversa ou numa apresentação para uma grande platéia, precisa ter início, meio e fim.

O início

No início, procure conquistar os ouvintes desarmando suas resistências e conquistando seu interesse e atenção. Para isso, poderá usar algumas das seguintes dicas:

   »   Conte uma pequena história que tenha estreita relação com o conteúdo da sua mensagem. Histórias normalmente despertam o interesse.

   »   Elogie sinceramente os ouvintes.

   »   Use uma frase que provoque impacto.

   »   Diga que não irá consumir muito tempo.

   »   Faça uma citação de autor respeitado pelos ouvintes.

   »   Use um fato bem humorado. Entretanto, evite piadas.

   »   Levante uma reflexão.

   »   Demonstre sutilmente que conhece o assunto e possui experiência.

   »   Aproveite uma circunstância fazendo um comentário sobre alguém presente ou que tenha falado há pouco, ou ainda sobre um acontecimento conhecido dos ouvintes.

No início, você não deverá:

   »   Pedir desculpas por estar com problemas físicos (gripe, resfriado, dor de cabeça, etc.) ou por não estar devidamente preparado para falar.

   »   Contar piadas.

   »   Fazer perguntas quando não desejar a resposta.

   »   Tomar partido sobre assuntos polêmicos.

   »   Começar com "chavões" ou frases muito usadas. Por exemplo: A união faz a força; Uma andorinha só não faz verão, etc.

   »   Fazer citações de autores muito polêmicos. Saiba ainda que o início deverá ser breve, neutro e guardar interdependência com o restante da fala.

O meio

Na primeira parte do meio, prepare o tema a ser abordado:

   »   Conte numa única frase sobre a matéria que irá abordar. Por exemplo: "Vou falar sobre o lazer do homem moderno".

   »   Em seguida, faça um relato histórico do tema ou levante um problema para o qual dará solução.

   »   Finalmente, fale sobre as etapas do assunto que irá desenvolver. Por exemplo: se o tema fosse lazer, as etapas poderiam ser o lazer no campo, o lazer na praia e o lazer no clube.

Na segunda parte, desenvolva o assunto principal atendendo ao que foi preparado. Se fez um relato histórico, agora fale do presente; se levantou um problema, agora dê a solução; se dividiu o tema, agora cumpra as etapas prometidas.

Use comparações, exemplos, estatísticas, testemunhos, enfim tudo que puder para confirmar o conteúdo da sua exposição. Se sentir que alguém poderia fazer alguma objeção às suas afirmações, este é o momento de refutá-la.

O fim

No final, faça uma breve recapitulação. Em apenas uma ou duas frases, faça o resumo do que apresentou.

Em seguida, para encerrar, use os mesmos recursos sugeridos para iniciar: elogiar o auditório, fazer uma citação, aproveitar uma circunstância, um fato bem humorado, levantar uma reflexão, etc. Além disso, poderá pedir que ajam de acordo com suas propostas. Não encerre dizendo "era isso que eu tinha para falar" ou outras formas vazias, sem objetividade.

10. Pratique bastante

Treine bastante e, sempre que puder, aproveite a oportunidade para falar. Não se esqueça também que o bom comunicador deve saber ouvir

Simples, significativo e verdadeiro!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Namorar é tempo de quê?
Tempo de brigar e reconciliar-se e de não representar

O namoro é uma experiência única e vivamente enriquecedora. Com ele muitos se empolgam e não poucos o procuram com ansiedade e o esperam com inúmeras expectativas. Ele ajuda o ser a colocar para fora o que tem de melhor, também o ensinando a bem acolher o que de bom o outro pode oferecer. Enfim, tal relacionamento se constitui como experiência singular e rica de ensinamento. Contudo, ele pode também se tornar traumático e confuso se não for experienciado com o devido tempero e maturidade.
Maturidade para ganhar e perder, para dar e receber… Quem entra em um namoro querendo somente ganhar já começou a perder. Esse relacionamento não poderá, de fato, acontecer se desde o seu início nele não existir um sentido de entrega e doação em favor do bem do outro. Sem o respeito, que nos faz compreender que o outro não é um "poço encantado" onde satisfazemos todos os nossos prazeres egoístas, o namoro não poderá se solidificar, ficando assim impedido de lançar as bases para um relacionamento estável – feliz – e duradouro.
O namoro é, com exatidão, um tempo de conhecimento e interação mútua. E é necessário que seja assim. É tempo de crises, de deparar-se com as diferenças que constituem "um outro" que não sou eu, e que por isso não pode ser por mim manipulado (alienado). Quem não emprega tempo e energias neste processo de conhecer, deixando-se conhecer, acabará colocando o futuro do relacionamento na rota do fracasso e de uma ampla "irrealização".
Namoro sem crise, sem conhecimento e confronto de diferenças tende a se tornar – ainda que disfarçadamente – um esconderijo de múltiplas formas de superficialidade e descompromisso. Quem não faz a experiência de realmente conhecer a quem namora no seu melhor e pior – encantando-se e decepcionando-se – correrá o sério risco de não suportar a dureza manifestada pelo real, depois do casamento já concretizado.
Quem, no tempo de namoro, conhece somente o "corpo" (do outro) e não a "pessoa" por inteiro poderá, em qualquer alvorecer, deparar-se com a infeliz descoberta de que se casou com um (a) desconhecido.

Namoro é o momento de entrar em crise e dela juntos sair. É tempo de brigar e reconciliar-se, é tempo de não representar. Quem assume esse relacionamento acreditando "ser de vidro" – não resistente ao impacto do cotidiano – não entendeu o que significa amar e ser amado e quais são as exigências que brotam deste ofício.
Confronto de diferenças não é sinônimo de desamor, mas de autenticidade. Estacionar nas diferenças, permitindo que estas ditem definitivamente as regras da relação é, sim, o sinal do desamor em estado de constante vitória. Este encontro – que em momentos "desencontra" – oferecido pelo namoro é um momento único e determinante para o futuro do casal e da família. Por isso, precisa ser bem vivido e digerido com respeito e autodoação que desafiem a atual lógica utilitarista, que cada vez mais fabrica centenas de uniões fragmentadas e inexistentes (apenas aparentes).
Com as bases solidificadas em uma madura compreensão do que seja o amor – protaganismo de identidades e não ensaio de representações… – o namoro poderá crescer e se tornar, de fato, o fundamento para o futuro de uma família verdadeiramente feliz e centrada no essencial da vida.

“Liderar-se: o enigma do líder integral”

O Líder Integral não é aquele que apenas forma seguidores; ele forma outros líderes e cerca-se de pessoas melhores do que ele, sem medo de ser superado. O líder Integral deve ter força para tolerar incertezas, frustrações, angústias e, às vezes, até mesmo a dor do fracasso. Afinal, lidar bem com a dúvida e com os conflitos íntimos é um sinal de inteligência emocional.

Os verdadeiros líderes precisam percorrer o caminho da liderança carregados de perguntas, e não de respostas. Mas, para ter sucesso, ele precisa de aliados. Precisa de confidentes, de pessoas com as quais possa se abrir e revelar seus medos. É preciso acabar com aquela idéia antiga de que o líder é um guerreiro solitário. O líder que se isola pode acabar levando a família, a empresa, ou a comunidade ao desastre.

Mas, nada disso funciona se o líder não for antes de tudo um líder de si mesmo. O Líder Integral tem de ser líder da própria vida. Quando se fala em líderes sempre se pensa em como liderar outros. É preciso começar a pensar em liderar a nós mesmos. E para liderar a si próprio, cada um precisa ter uma profunda percepção das suas emoções, pontos fortes e fracos, necessidades, desejos e impulsos.

Quem se conhece bem sabe aonde quer chegar e por quê. Assim, é capaz de recusar uma oferta de trabalho financeiramente tentadora, se for contra seus princípios ou não se alinhar com seus objetivos de longo prazo. Quem se conhece, admite seus fracassos com franqueza e até relata essas situações com um sorriso – uma das características de quem se conhece bem é a capacidade de rir de si mesmo. Outra é a autoconfiança. Aposta em seus pontos fortes. Mas sabe pedir ajuda, se necessário. Decifrar-se é o mais complexo dos enigmas da liderança. Liderar-se talvez seja o verdadeiro enigma do Líder Integral.

(Texto do livro de César Souza, “Você é o líder de sua vida”)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Nossas Escolhas

Tentar é arriscar-se ao fracasso. Mas os riscos têm de ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.
Coisas ruins não são o pior que pode nos acontecer. O que de pior pode nos acontecer é NADA.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada e não é nada. Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver, amar.
Acorrentado por suas certezas é um escravo. Sacrificou seu maior predicado, que é a sua liberdade individual. Só a pessoa que é livre arrisca. Para arriscar é necessário ser livre.
Uma vida fácil nada nos ensina. No fim, é o que aprendemos o que importa: o que aprendemos e como nos desenvolvemos.
Manter-se escondido, prender-se devido a idéias castradoras é morrer. Não deixe que isto aconteça. A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo aquilo que você pode ser, não só em seu benefício, mas de todos.
Traçamos nossas vidas pelo poder de nossas escolhas. Quando nossas escolhas são feitas passivamente, quando não somos nós mesmos que traçamos nossas vidas, nos sentimos frustrados.



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Reflita...

Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar,
não fique triste.
Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto,
a maioria da platéia ainda dorme...

(John Lennon)

"Para os alpinistas, os mais altos picos são os
que mais os atraem.
Eles desejam alcançar o topo e se esmeram.
Preparam-se durante meses.
Selecionam equipe, material e depois se
dispõem pra grande conquista.
Um desses arrojados alpinistas,
Waldemar Nicliewicz, o brasileiro q
conquistou o Everest, disse:
"Quem de nós não quer chegar ao alto de
sua própria montanha?
Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo,
um verdadeiro Everest.
E este Everest não tem 8.848 metros de altitude,
nem está entre a China e o Nepal,
este Everest está dentro de nós.
É preciso ir em busca deste Everest,
de nossa mais profunda realização."
(Waldemar Nicliewicz)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Felicidade


Não há alimento melhor e mais completo do que a felicidade. Quem se nutre de felicidade permanece saudável, não se enfraquece nunca. E sabe porque? Por que a felicidade é o alimento da mente; é a felicidade quem enche a mente de poder. E, quando a mente e o intelecto são poderosos, seu estado de espírito também se torna poderoso. E assim, bem nutrido, você se mantêm totalmente inabalável.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

7 erros que podem detonar sua carreira - Vale apena ler!

Erro 1 – Trabalhar demais…
”É a mais sorrateira das ciladas”, alerta Simon Franco, da Simon Franco Recursos Humanos e autor de Criando o Próprio Futuro (Futura). ”Sem vida pessoal, você deixa de ampliar a visão de mundo e acaba menos interessante e atualizada.” Lois P. Frankel, no livro Mulheres Ousadas Chegam Mais Longe (Gente), vai além: ”Está aí a razão pela qual ninguém é promovido apenas pelo fato de passar 12 horas no escritório”. Outro bom motivo para estabelecer um limite: trabalho além da conta estressa além da conta, e o stress é um notório ladrão da produtividade. ”Lógico que há exceções, mas uma jornada diária de oito horas é bastante razoável”, garante Franco.
Erro 2 – …E sem descanso
”Produzir sem pausas não apenas prejudica a saúde como também faz cair o desempenho”, ensina Franco.  Os especialistas em desempenho recomendam um intervalo a cada 90 minutos para conseguir máxima concentração e qualidade em qualquer tarefa. Uma idéia é programar o alarme do computador ou celular e parar mesmo. ”Outro bom hábito: reservar espaço na agenda, no início de cada semana, para pelo menos um almoço com os amigos”, aconselha Frankel. E pense duas vezes antes de cancelar um compromisso pessoal por estar atolada de serviço. Essa tem que ser a exceção, não a regra.
Erro 3 – Dizer sempre sim
A recepcionista Márcia, de 28 anos, era tão solícita que acabava fazendo uma porção de tarefas dos outros. Até que ouviu de uma colega mais experiente: ”Cuidado, ou vai deixar de trabalhar em equipe para trabalhar pela equipe”. Assumir atividades alheias vez ou outra é positivo por permitir que desenvolva novas habilidades. Mas isso não pode ocorrer sempre. ”A profissional deve saber negociar, e isso significa dizer sim e não”, ensina Franco. Do contrário acaba sobrecarregada e, pior, relegando suas responsabilidades. ”O brasileiro, e em especial a mulher, confunde dar limite com ser antipática.” Ledo engano. Dá para recusar algo explicando as razões educadamente.
Erro 4 – Nunca pedir nada
Sabe a frase ”Quem não chora não mama”? Aplica-se bem aqui. Se você não pedir o que deseja, dificilmente receberá. ”Por seis meses, perdi as manhãs organizando a papelada dos processos”, conta a advogada Ana, de 31 anos. ”Até que criei coragem e solicitei à diretoria uma estagiária para me ajudar. Assim, pude centrar esforços na defesa das causas dos clientes.” É melhor falar, mesmo correndo o risco de não poder ser atendida, do que alimentar mágoa, desmotivação… Lógico, é preciso escolher a dedo o momento para tal iniciativa – exigir aumento logo depois da demissão de um colega, por exemplo, está longe de ser uma boa idéia.
Erro 5 – Não falar de você
”Se o mundo não sabe o que você faz, a culpa é sua”, sentencia Franco. É importante divulgar as próprias realizações, fazer marketing pessoal. Vale relatar à chefia suas vitórias (conquistou dois ótimos clientes, conseguiu baixar o custo de um produto…), contar à equipe sobre os cursos dos quais vem participando e engajar-se em projetos pioneiros. E mais: quando estiver preparada para uma promoção, comente. Quando for convidada para representar seu chefe num evento, aceite. Se oferecerem uma posição de peso, idem. ”Quando outras pessoas têm confiança na sua capacidade, você também deve ter”, diz Franco. Abaixo a insegurança!
Erro 6 – Querer ser perfeita
Essa meta custa caro, pois você se martiriza ao pensar que poderia sempre dar mais. Torna o trabalho moroso, já que nada do que faz está bom o suficiente. E ainda perde oportunidades de crescer devido ao medo de errar. O psiquiatra Paulo Gaudencio sugere: ”É preciso parar de correr atrás do 10 e começar a comemorar o 9,5”. Em outras palavras, depois de realizar uma tarefa da melhor maneira possível, encare com naturalidade o que precisar ser refeito. Convém não só aceitar os comentários da chefia como incentivá-los – mantendo a calma, claro, quando não forem positivos. ”Quando souber que falhou feio, melhor assumir a responsabilidade, desculpar-se e tentar corrigir a situação. E, lógico, aprender com tudo isso”, diz Frankel.
Erro 7 – Esquecer de circular
As vagas mais disputadas costumam ser preenchidas por indicação, o famoso Q.I. (quem indica). Por isso, fazer networking é essencial – para você! Os especialistas aconselham freqüentar eventos da área e cultivar as relações profissionais como faz com os pessoais: respondendo a e-mails, ligando de vez em quando, marcando almoços e mantendo-se acessível.