quarta-feira, 23 de maio de 2012

O VERBO DESCOMPLICAR


Por: Leila FerreiraSe eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão
falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema, sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar – nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia, não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia-a-dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa ao lado com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha...

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar também dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere (ou Jonnhy Depp)... Sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida
nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último, risque do seu Aurélio a palavra perfeição! O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres
que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é e nunca foi fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Ser grandioso (a)

Existe um ditado que diz: "O que você dá ao mundo volta para você cem vezes". Então, doar tudo que há de bom e melhor em você pode ser uma boa prática. Porém, é preciso ser cauteloso porque à medida que alguém sente que é muito bom, na mesma medida essa pessoa deixa de ser grandiosa. Ser grandioso não é um destino, mas uma jornada. Ela é percorrida através de esforços incansáveis, espírito generoso, serviço altruísta, dedicação, humildade e bons votos por todos. Ser grandioso é ser um doador.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A serpente e o vaga-lume

Conta a lenda que certa vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:
— Posso lhe fazer três perguntas?
A sepente respondeu:
— Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
O vaga-lume então fez a primeira pergunta:
— Eu pertenço a sua cadeia alimentar?
— Não. (respondeu a serpente)
O vaga-lume fez a segunda pergunta:
— Eu te fiz algum mal?
— Não. (respondeu novamente a serpente)
O vaga-lume fez a terceira e ultima pergunta:
— Então, por que você quer acabar comigo?
A serpente rapidamente respondeu:
— Porque não suporto ver você brilhar…
Muitas vezes não entendemos as perseguições sem precedentes, as implicâncias, as mentiras que algumas pessoas insistem em falar sobre nós, etc.
Mas aí está uma das razões...
Simplesmente não suportam nos ver brilhar!

sábado, 12 de maio de 2012

Fazer acontecer...



As pessoas que fazem diferença neste mundo são aquelas que acordam, procuram pelas circunstâncias que querem e, se não as encontram, fazem-nas. Não esperam que as coisas aconteçam, mas fazem as coisas acontecerem. Quem escolhe o caminho da diferença, faz a diferença!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Perspectiva

Quando você permanece elevado, tudo lá embaixo parece pequeno, insignificante. Quando você acha que um problema é grande demais é porque você o encara num mesmo nível. Se você olhar para ele do alto, sua perspectiva será outra e esse problema lhe parecerá ínfimo em um segundo. Você não é aquele que tem medo dos problemas, e sim a pessoa que encontra sempre uma solução para superá-lo.